Depois de um longo processo de pesquisa e reflexão, os pesquisadores do Ipcic concluíram que o sentido de comunidade era fundamental para a convivência harmoniosa nas cidades. Estava consolidado o terceiro passo para a Cidade Humana. No âmbito da gestão municipal, esse conceito representa o desenvolvimento de competências relacionais e da interdependência entre agentes, dinâmicas, espaços e saberes, como premissa da vida em uma coletividade. “Eu me percebo, me reconheço, mas também sou capaz de ver as semelhanças e diferenças com os outros”. Significa considerar uma preocupação mútua, uma confiança partilhada de que as necessidades de cada um são satisfeitas por meio do compromisso de estarmos juntos.
No plano da gestão pública, o sentido de comunidade emerge como o respeito ao potencial e às identidades de cada localidade e dos grupos que lhes dão forma. Passa pela certeza de que a cidade não é a simples soma de indivíduos correndo atrás de objetivos particulares. É muito mais que isso. Compreende que interesses particulares e coletivos não se sobrepõem um ao outro. Eles são interdependentes e complementares.
Não há uma receita pronta para desenvolver o sentido de comunidade. Justamente porque cada cidade tem o seu perfil, sua identidade. Portanto, soluções variam na medida do diagnóstico das particularidades de cada lugar. O que podemos ofertar são caminhos comuns, trilhas que podem ser seguidas em sentidos, ritmos e de formas diferentes. O que fica ao final deste breve texto é o convite para que gestores e munícipes enfrentem o desafio de ultrapassarem o individualismo encontrando-se com a dimensão educadora da coletividade.
Itanhaém
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Ilha Comprida
Amvap
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