Tecnologia Social para Gestão de Cidades

Cidadania e Cocriação

Como transformar a cidade sem perder de vista quem a habita? Em 2016, o IPCIC criou uma Tecnologia Social (TS) que responde a essa pergunta com método, participação e afeto. O propósito é simples e ambicioso: sair de uma lógica do ego para uma cultura do eco, em que decisões públicas consideram as pessoas, seus territórios e suas identidades culturais.

Inspirada na Teoria U (Presencing Institute/MIT), nossa TS trabalha os níveis de escuta e o deslocamento da atenção: antes de propor, escutamos; antes de decidir, cocriamos. Desse movimento nasce um percurso aplicável por prefeituras, conselhos, organizações e comunidades.

Como funciona (em linguagem de quem faz)

A metodologia organiza o processo em quatro cadernos — que podem virar cadernos físicos, relatórios ou trilhas digitais — para apoiar diagnóstico e planejamento estratégico com ênfase nas identidades culturais:

  1. Caderno do Território – indicadores, mapas e memórias: o retrato técnico-afetivo.

     

  2. Caderno da Escuta – rodas, entrevistas, oficinas e achados coletivos.

     

  3. Caderno da Cocriação – problemas priorizados, protótipos e pactos de execução.

     

  4. Caderno da Governança – metas, indicadores, cronograma, financiamento e quem cuida de quê.

     

O resultado é uma plataforma prática de transformação: projetos testáveis, escaláveis e sustentáveis — sempre com participação cidadã e pertencimento.

Da pesquisa ao livro

Em 28 de outubro de 2017, lançamos o livro Tecnologia Social para Gestão de Cidades: Cidadania e Cocriação, que registra o percurso do grupo (2013–2017) e as experiências em cidades da região de Ribeirão Preto, utilizando ferramentas da Teoria U. É leitura para quem quer sair do conceito e ir para a prática.

👉 Conheça a obra e acesse a página do livro:

No IPCIC, tecnologia social é isso: método que aproxima, escuta que mobiliza e projeto que transforma.